Comendo Grama
É bastante comum
cães comerem grama, e há diversas explicações para este tipo de comportamento.
Primeiramente, canídeos selvagens (lobos e raposas, por exemplo) comem qualquer
tipo de animal que consigam pegar. Uma vez que comem muitos herbívoros (animais
que comem plantas), eles acabam comendo muita grama e plantas que ficam nos
intestinos destes animais. Além disso, sabe-se que eles comem algumas frutas
silvestres e vegetais. Por conta disso, cães comem grama porque, na verdade,
faz parte de sua dieta natural.
Muitas vezes, cães vomitam logo após
comer grama. Eles comem para conseguir vomitar? Ou eles vomitam por terem
comido a grama? É um mistério, mas aparentemente cães costumam comer grama
quando há algo errado com seu estômago.
A terceira razão é: Eles
gostam. Alguns cães parecem preferir certos tipos de grama ou vegetais pelos
quais eles vão procurar e então comer. Nós conhecemos um beagle que consegue
pegar framboesas mais rápido que seu dono.
Em todo caso, comer grama é um comportamento normal dos cães, e não deve ser motivo de preocupação a menos que eles o façam em excesso.
Em todo caso, comer grama é um comportamento normal dos cães, e não deve ser motivo de preocupação a menos que eles o façam em excesso.
Fonte: Tudo Sobre
Cachorros
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Como acabar com o mau hálito
O mau hálito de um cão muitas vezes indica para o dono do cão que existe um
problema ou doença. O mau hálito persistente pode indicar que seu cão tem
problemas digestivos ou um problema na gengiva, como gengivite, e deve ser
examinado por um veterinário. Seu veterinário pode sugerir uma limpeza
profissional para remover placas e tártaro dos dentes e examinar as áreas onde
os dentes encontram as gengivas. Recomendações de cuidados domésticos podem
incluir escovação diária dos dentes e soluções orais para manter a boca limpa
após uma limpeza dental completa.
O que causa o mau hálito nos cães?
Se seu cachorro tem mau hálito, também chamado de halitose, é possível que haja causas ocultas, algumas das quais podem ser bem sérias. Além do mau hálito, sinais indicando uma questão de saúde mais complexa dor oral, sangramento, dificuldade para engolir ou comer e depressão, de acordo com a Dra. Debra Primovic. Não tente tratar o mau hálito ou outros sintomas antes de falar com seu veterinário, que vai querer avaliar seu cachorro e pode precisar de exames para descobrir o que está errado e discutir opções de tratamento com você.
Produtos de higiene oral com clorexidina
Se seu cachorro tem gengivite e doença periodontal, causadas por bactérias na boca, o seu veterinário pode mandá-lo para casa com creme, gel ou spray para higiene oral, ou aditivo de água que contém clorexidina, que limpa a boca do seu cão, ajuda a proteger dentes e gengivas, previne placas e combate bactérias. Se você combinar escovação com enxágue, terá melhores resultados a longo prazo.
Aditivos de água sem clorexidina
O que causa o mau hálito nos cães?
Se seu cachorro tem mau hálito, também chamado de halitose, é possível que haja causas ocultas, algumas das quais podem ser bem sérias. Além do mau hálito, sinais indicando uma questão de saúde mais complexa dor oral, sangramento, dificuldade para engolir ou comer e depressão, de acordo com a Dra. Debra Primovic. Não tente tratar o mau hálito ou outros sintomas antes de falar com seu veterinário, que vai querer avaliar seu cachorro e pode precisar de exames para descobrir o que está errado e discutir opções de tratamento com você.
Produtos de higiene oral com clorexidina
Se seu cachorro tem gengivite e doença periodontal, causadas por bactérias na boca, o seu veterinário pode mandá-lo para casa com creme, gel ou spray para higiene oral, ou aditivo de água que contém clorexidina, que limpa a boca do seu cão, ajuda a proteger dentes e gengivas, previne placas e combate bactérias. Se você combinar escovação com enxágue, terá melhores resultados a longo prazo.
Aditivos de água sem clorexidina
Aditivos de água são líquidos que você adiciona a água do cachorro para ajudar a prevenir a formação de placas e para refrescar o hálito. Normalmente esses aditivos não possuem cheiro ou gosto, sendo fáceis de administrar para cães sensíveis que resistem a procedimentos mais efetivos, como escovar os dentes e usar enxaguantes bucais ou sprays. Se quiser evitar produtos químicos, como a clorexidina, cloros, xilitol ou álcool, você pode comprar aditivos de água sem esses ingredientes.
Soluções Naturais
Você pode encontrar líquidos de controle de placa e tártaro feitos de ingredientes naturais e saudáveis, como vitamina B, suco de beterraba incolor, zinco e glicerina vegetal. Essas soluções sem cheiro e sem gosto são livres de conservantes e de álcool; você os mistura na água da tigela do seu cão para complementar a rotina de escovação. Aditivos naturais caseiros que podem refrescar o hálito incluem chá de salsa ou bochechos e chás de ervas feitos com erva-doce, gengibre, hortelã-pimenta e hortelã. Espremer limão ou misturar uma gota de óleo e menta ou hortelã na água do seu cão irá limpar sua boca e refrescar seu hálito.
Fonte: Tudo Sobre
Cachorro
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O que fazer com o coelhinho depois da
Páscoa
Se você não resistiu ao apelo da
Páscoa e acabou comprando não só um delicioso ovo de chocolate mas também um
lindo coelhinho “de verdade” , aqui vão algumas informações importantes sobre
esses bichinhos cativantes. Eles são animais muito inteligentes, se afeiçoam a
quem cuida deles e lhes dá carinho, podem atender pelo nome e vivem 5-6 anos.
Coelhos têm fama de serem bons
reprodutores e isso é verdade, principalmente porque o período de gestação é
por volta de um mês e podem nascer até 12 coelhinhos... e as coelhinhas que
nascem, em 4 meses podem estar tendo mais 12 coelhinhos!
Eles não comem só cenoura, não! Sua
alimentação deve ser composta por ração própria para coelhos, frutas, legumes e
folhas verde-escuras como couve, espinafre (alface que é verde-clara causa
muitos gases e diarréia). A ração e a água devem ficar à disposição para que eles
se sirvam a vontade, já os outros itens podem ser oferecidos de duas a tres
vezes por semana.
Algumas pessoas deixam seus coelhos
soltos pela casa ou quintal, nesse caso é importante impedir o acesso do animal
a perigos como janelas e sacadas, pois eles são muito curiosos. Um outro item
que deve ter atenção é a fiação elétrica, porque os dentes dos coelhos crescem
continuamente e eles precisam desgastá-los roendo coisas e nessa lá se vão os
fios, sapatos, tapetes e até móveis da casa. Este problema pode ser facilmente
resolvido, pois existem rolinhos e cubinho de madeira próprios para que eles
desgastem seus dentinhos. Se o animal não tiver oportunidade para desgastá-los,
ou se os dentes forem tortos, o crescimento contínuo de um ou mais dentes pode
machucar muito, causar infecções e o animalzinho para de comer.
Se o seu coelho for morar no quintal,
é muito importante que ele tenha um abrigo para se proteger do frio ou do sol,
pois eles são animais muito sensíveis a mudanças bruscas de temperatura. É
importante que exista uma bandeja para coletar as fezes e urina caso o bichinho
não utilize uma caixinha de areia quando preso em gaiola, pois o contato das
patinhas com as fezes e urina pode causar infecções nas patinhas. Não se
assuste se vir o seu amiguinho comendo seu próprio cocô, é normal, ele faz isso
para repovoar o intestino com as bactérias que os ajudam a digerir seus
alimentos.
Nunca o segure pelas orelhas. Dói,
machuca e pode haver ruptura na base da cartilagem que sustenta aquele orelhão.
Se necessário, ele deve ser pego pela prega da nuca, do mesmo jeito que gatas e
cadelas carregam seus filhotes. As patas traseiras são fortes e eles podem
dar coices que nos machucam bastante, então é preciso muito cuidado
ao manuseá-los.
Os problemas de pele são muito
comuns, ocorrendo em filhotinhos porque ainda estão desenvolvendo a imunidade
contra as várias doenças, em animais mais velhos porque já estão mais
fraquinhos e naqueles animais que ficam fora de casa ou têm contato com outras
espécies como cães e gatos. Os fungos e as sarnas são os mais comuns.
As doenças respiratórias são muito
importantes nessa espécie porque geralmente atacam de forma rápida, ou seja, o
que poderia ser um resfriado simples passa a uma pneumonia grave em questão de
horas, neste caso, nariz escorrendo não é um mero sinal de alerta, é sinal de
que você tem que levar o bichinho a um veterinário com urgência.
Aliás, qualquer mudança ou alteração
no comportamento do coelho – se parou de comer, as fezes estão diferentes,
amolecidas; coceiras e lesões na pele, além de queda de pelo – são motivos para
procurar o veterinário rápido.
Por fim, um apelo: se a compra do
animal aconteceu pela emoção da data, pela fofura do bichinho e um tempo depois
você se arrepender ou perceber que não terá condições de cuidar do pequeno
(porque ele está adulto e não é mais tão pequeno), procure alguém que o queira
e que vá cuidar bem dele, não o abandone. Eles não vão saber, nem vão aprender
a “se virar” sozinhos em uma mata e muito provavelmente morrerão de fome ou
predado por algum outro animal.
Carla Armenio Pretto
Veterinária da Agroverde
CRMV-SP
13347
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Tosse dos Canis – é hora de vacinar
Com a aproximação do inverno, é hora
de pensarmos na prevenção de uma doença muito comum e que debilita bastante os
animais.
A Traqueobronquite Infecciosa Canina,
conhecida por Tosse dos Canis, é uma doença contagiosa, causada principalmente
pela bactéria Bordetella bronchiseptica e pelos
vírus da Parainfluenza canina e Adenovírus tipo 2, caracterizada por provocar,
nos cães, infecção respiratória de início súbito, secreção naso-ocular e ataque
agudo de tosse, como se o animal estivesse engasgado. Contudo, os sinais
clínicos são dependentes dos agentes causadores da doença. Para cães infectados
com apenas 1 agente ou vacinados, a doença é, geralmente, mais branda e
auto-limitante, mas é alta a incidência de infecções causadas por múltiplos
agentes, com complicações que colocam em risco a vida do animal.
Essa doença ocorre mais
frequentemente nos meses mais frios. Filhotes recém-desmamados, animais
expostos a friagem ou a produtos químicos, alérgicos a ácaros, anêmicos, mal
alimentados, estressados, entre outros, são mais predispostos a desenvolverem a
doença.
A Tosse dos Canis é assim conhecida
porque ela é uma tosse, altamente contagiosa, que costuma se manifestar em
todos os animais de abrigos, canis, hotéis, lojas, ou seja, em ambientes com
grande concentração de animais.
O período de incubação da doença é de
aproximadamente 7 dias, quando os primeiros sinais clínicos serão observados. O
sintoma mais comum é a tosse curta, repetida, de tom seco, frequentemente
acompanhada de engasgo ou movimentos de esforço de vômito. Essa é a forma mais
branda da doença, o animal come normalmente, permanece ativo e não tem febre,
geralmente dura de 7 a 12 dias.
A forma mais grave resulta em
broncopneumonia, a tosse torna-se produtiva (com catarro), o animal apresenta
diminuição do apetite, depressão, febre, secreção naso-ocular, dificuldade
respiratória. Muitas vezes é confundida com a cinomose, e pode ser, igualmente,
fatal.
O tratamento vai depender da
gravidade dos sintomas, só o médico veterinário poderá avaliar. Após a
resolução do problema, o animal ainda poderá permanecer transmitindo a doença
por até 3 meses, dependendo do agente causador, mesmo sem apresentar sintomas.
A melhor maneira de prevenir a doença
é através da vacinação, que pode ser feita a partir dos 60 dias, sendo
necessárias duas doses, com intervalo de 21 dias entre as aplicações e reforço
de uma dose anualmente.
Se
ainda restarem dúvidas, procure uma das veterinárias na loja.
Carla Armenio Pretto
Veterinária da Agroverde
CRMV-SP
13347
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Obesidade, um mal que aflige humanos
e animais
A obesidade é um distúrbio patológico
que se caracteriza por um acúmulo de gordura, que na maioria das vezes está
relacionado a uma ingestão de calorias superior ao gasto energético. Em
humanos, a obesidade hoje, é um grave problema de Saúde Pública. Estima-se que
o número de obesos no mundo ultrapasse os 500 milhões, sendo que destes cerca
de 17 milhões sejam brasileiros. Entre fatores genéticos e doenças metabólicas,
grande vilão apontado para esta “epidemia” é o sedentarismo, somado a um estilo
de vida que privilegia alimentos com altos níveis calóricos.
Ao estreitarmos os laços com os
animais de companhia acabamos impondo a eles nosso estilo de vida,o que resulta
em animais igualmente sedentários, contribuindo assim para o aumento nas taxas
de obesidade. Estudos indicam que as taxas de obesidade em cães estejam entre 25
a 45%, e em gatos estejam entre 6
a 12%.
Claro que não apenas o estilo de vida
prepondera na ocorrência deste distúrbio que possui múltiplos fatores somados.
A predisposição racial, a nutrição inadequada, distúrbios metabólicos não
diagnosticados, entre outros, também contribuem para a obesidade.
É comum inclusive que proprietários
de animais de companhia pensem que a obesidade está relacionada apenas com o
peso que animal apresenta. Vale ressaltar que cada raça possui sua
particularidade que vai determinar se o peso do animal está dentro ou não de
padrões aceitáveis. Em animais sem raça definida fica ainda mais complexo
determinar índices seguros para avaliação da condição corporal.
Determinar em qual o grau este
distúrbio esta presente no animal é apenas o primeiro passo no longo caminho
percorrido para a diminuição do peso do animal.
Reavaliar a alimentação do animal,
estimular o animal a exercitar-se, buscar possíveis distúrbios endócrinos e
muita paciência, são fatores determinantes para o sucesso de um programa de
emagrecimento animal.
Para alcançar o objetivo, toda a
família deve ser envolvida no processo de perda de peso do animal, tanto para o
estímulo a exercícios, quanto para a manutenção da dieta adequada.
E claro acompanhamento veterinário
sempre. Ele será o profissional capaz de indicar qual a alimentação e a forma
de alimentar o animal será mais eficiente na perda de peso, e ainda garantir
que o processo de emagrecimento seja realizado de forma saudável.
Caso você possua um animal de
estimação que aparentemente apresente sobrepeso, procure as veterinárias da
Agroverde Sorocaba e inteire-se sobre o Programa Amigo Saudável, Amigo
Feliz. Caminharemos juntos rumo a uma vida mais saudável para nós, e nossos
companheiros pet´s.
Julliana Melo Ferraz
Veterinária da Agroverde
CRMV-SP 26707
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Por que devo vacinar meu animal?
Antigamente pouco se falava sobre
prevenção de doenças, o animal só era levado ao veterinário quando ficava
doente e muitas vezes, devido à gravidade das doenças, pouco se podia fazer.
Hoje o cenário é outro, a maioria das
pessoas já tem consciência de que a vacinação é o método mais eficaz para
prevenir as doenças infecto-contagiosas mais comuns dos cães e gatos, que podem
acarretar seqüelas graves e até a morte do animal.
A vacina, geralmente, contém o vírus
vivo enfraquecido, que, quando injetado no animal, promove a estimulação do
sistema imunológico para que ele produza os anticorpos, que são as células de
defesa.
Quando o animal é filhote seu sistema
imunológico ainda é imaturo e por isso ele necessita de várias doses de reforço
das vacinas para produzir um nível adequado de anticorpos. Depois, basta uma
dose anualmente para que o sistema imunológico responda adequadamente.
Um erro que muita gente comete é
achar que animais idosos não necessitam mais de vacinação, uma vez que já foram
vacinados durante muitos anos. Entretanto, eles necessitam sim da vacinação,
porque o sistema imunológico deles já está “cansado” e as doses de reforço
“lembram” como devem se proteger.
Para que o programa de vacinação seja
efetivo, é necessário seguir as recomendações do veterinário, que irá avaliar
as condições de saúde de seu animal, e caso encontre alguma alteração que possa
interferir no sucesso da vacinação, irá indicar o melhor tratamento antes de
iniciar o programa. A imunização só será considerada efetiva 10-15 dias após o
esquema ter sido completado.
As vacinas disponíveis no mercado
protegem contra as seguintes doenças:
CÃES
V8/V10: cinomose, parvovirose,
leptospirose, coronavirose, hepatite infecciosa canina, adenovírus tipo I,
parainfluenza
Giardiavax: giárdia
Bronchi-Shield/Pneumodog: tosse dos
canis (Bordetella bronchiseptica)
Leishmune: leishmaniose
GATOS
Tríplice: rinotraqueíte,
panleucopenia, calicivirose
Quádrupla: rinotraqueíte,
panleucopenia, calicivirose, clamidiose
Quíntupla: rinotraqueíte,
panleucopenia, calicivirose, clamidiose, leucemia
CÃES e GATOS
Anti-rábica
Se ainda restar alguma dúvida,
procure uma das veterinárias na loja.
Carla
Armenio Pretto
Veterinária
da Agroverde
CRMV-SP
13347
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Cuidados com o presente do Papai Noel
Está chegando o Natal. Nessa época,
muitas crianças pedem pro “Papai Noel” um animalzinho de estimação e fica
difícil dizer NÃO para aqueles olhinhos brilhantes.
Entretanto, para que o presente não
se torne algo desagradável um tempo depois, do qual as pessoas querem se
desfazer, fatores como espaço, temperamento do animal, custo de manutenção,
expectativa de vida, entre outros, devem ser levados em conta antes de se
adquirir um animalzinho.
Para ajudar nessa escolha, listo
abaixo alguns cuidados básicos que se deve ter com as espécies mais procuradas
e algumas de suas características.
* CÃES: existem muitas raças e cada
uma delas apresenta características específicas, por isso, antes de adquirir um
cão, informe-se se as características da raça escolhida se adaptam à sua
família, por exemplo, se o cão aceita criança; se é muito ativo; se fica bem
sozinho por longos períodos... De um modo geral, os cães necessitam:
- alimentação duas vezes ao dia
- água filtrada trocada duas vezes ao dia
- vermífugo a cada 4 meses
- vacina V8 e anti-rábica anualmente
- banhos semanais
- um lugar protegido de frio e chuva para dormir
- brinquedos para se distrair
- castração (quando não há interesse em
crias)
* GATOS: são animais de hábitos
noturnos, por isso dormem boa parte do dia e podem não ser o “companheiro” que
se esperava.
- alimentação disponível dia e noite
- água filtrada trocada 2 vezes ao dia
- vermífugo a cada 4 meses
- vacina quádrupla e anti-rábica anualmente
- escovação (nas raças peludas para diminuir o acúmulo de bolas de pelos)
- uma caminha para dormir
- brinquedos e arranhadores
- caixa com areia sanitária
* PÁSSAROS
- gaiola compatível com o tamanho e número de animais
- comida a vontade trocada diariamente
- água trocada 2 vezes ao dia
- vermífugo a cada 4 meses
- higienização do fundo da gaiola e potes de comida e água com produtos
antigerme diariamente
* PEIXES
- aquário compatível com o tamanho e número de animais
- bomba e filtro
- limpeza do aquário e troca de parte da água semanalmente
- alimentação 2 vezes ao dia
- uso de produtos condicionadores da água
* HAMSTERS: são animais de hábitos
noturnos, por isso eles dormem a maior parte do dia.
- gaiola compatível com o tamanho e número de animais
- água e comida trocada 2 vezes ao dia
- limpeza da gaiola e troca da serragem diariamente
- casinha/ninho
Se restar alguma dúvida, teremos o
maior prazer em esclarecer. Procure uma das veterinárias na loja.
Carla Armenio Pretto
Veterinária da Agroverde
CRMV-SP 13347
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Cuidados na Alimentação do seu Pet
Os
cuidados de saúde e a alimentação são as maiores dúvidas na lista dos mais
variados temas quando o assunto são os pet’s. Tais dúvidas vão desde a escolha
do alimento, o número de vezes que o animal deve ser alimentado e a quantidade
a ser oferecida.
Infelizmente não existe uma fórmula
pronta, do tipo “receita de bolo”. Isso porque cada alimento tem uma
característica diferente.
Entre as opções existentes, a ração
seca é a mais utilizada nos dias de hoje. E isso tem razão de ser. As rações de
boa qualidade oferecem a quantidade adequada de nutrientes, podendo inclusive
variar conforme a raça e porte do animal, além de ser um alimento prático e de
fácil armazenamento.
Pense nas dificuldades que
encontramos ao tentar construir uma dieta equilibrada na nossa própria
alimentação. Imagine agora conseguir formular uma dieta adequada para outra
espécie que possuem hábitos alimentares completamente diferentes dos
nossos. Complicado não é mesmo?
Por isso, os alimentos secos que
chamamos de ração são hoje, um dos itens mais procurados para alimentação dos
pets, em qualquer espécie. É possível encontrarmos alimentos secos para cães,
gatos, papagaios, macacos, iguanas, roedores (...).
Mas aí surge a segunda dúvida. Entre
as mais variadas possibilidades que o mercado oferece, qual seria a melhor
opção? Trocando em miúdos, qual marca de ração devo dar? Não há uma única
resposta, assim como não há uma única opção. Como cada animal é um ser único,
uma ração que pode ser ótima para um cão de uma determinada raça, e não ser tão
boa para outro animal ainda que sejam de raças semelhantes.
Fique atento! As variações na
qualidade dos produtos são muito grandes. A legislação brasileira indica
somente quais são as quantidades mínimas de nutrientes que uma ração deve ter.
Apesar da ausência de uma norma, via
de regra, as empresas classificam as rações em grandes grupos: Super Premium,
Premium, Standard (Padrão) e Econômicas.
O que diferencia cada grupo é a
quantidade de nutrientes oferecidas, a qualidade dos alimentos que irão compor
a ração, presença ou não de corante, vitaminas e outros aditivos.
Dessa forma a escolha da melhor ração
sempre que possível deve ser realizada com o auxílio do Médico Veterinário, que
poderá indicar entre as mais variadas marcas, quais se adaptam melhor ao seu
animal.
Julliana Melo Ferraz
Veterinária da Agroverde
CRMV-SP 26707
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Carrapatos, o que fazer?
Com a proximidade do verão é grande a
procura por produtos para controlar carrapatos. Mas qual seria a causa de que
um animal tão pequenino consiga tanta “popularidade”?
O carrapato é um parasito bastante
familiar a quem cria animais. Este pequeno artrópode pode parasitar desde os
animais de companhia, como o cão e o gato; animais de criação, como bois e
cavalos; e para espanto de muitos, inúmeros animais silvestres como pássaros e
até mesmo répteis.
Esse grande poder de adaptação aliado
a uma carapaça bastante resistente conferiram a esse ilustre intruso uma
capacidade de se manter viável no ambiente durante muito tempo. É possível, por
exemplo, que as larvas possam sobreviver até 568 dias sem se alimentar. Nos
períodos de chuva e alta umidade do ar, os carrapatos encontram as melhores
condições para a reprodução e sobrevivência.
Unindo esses fatores, há um
agravamento dos problemas relacionados ao carrapato e nem sempre a solução é
fácil e menos ainda rápida.
É importante abordarmos algumas
questões específicas sobre esse nosso ilustre vilão. Por exemplo, de todas as
espécies conhecidas, aquela que tem preferência por nossos cães é o carrapato
vermelho. Algumas das diferentes espécies de carrapato parasitam
especificamente um tipo de hospedeiro, ou seja, existem carrapatos que preferem
apenas cobras, outros apenas bovinos. No entanto, o carrapato vermelho pode
parasitar o cão, o boi, o coelho, enfim, dissemina-se com facilidade.
Cada fêmea possui capacidade de
colocar até 5000 ovos. E em geral gostam de depositar seus ovos em frestas e
rachaduras, nas paredes, no piso e na vegetação. Fica fácil então imaginar
nossas residências e áreas livres como um verdadeiro oásis para os carrapatos.
Fazendo uma conta breve: cada fêmea
coloca 5000 ovos. Considerando a possibilidade de que em 50% desses ovos nasçam
carrapatos fêmeas, em um mês cada fêmea será capaz de colocar mais 5000 ovos.
Em condições ideais de temperatura e umidade, as ninfas (carrapatos jovens) se
transformam em adultos entre duas e três semanas; os adultos iniciam a cópula
quatro dias após a sua fixação nos hospedeiros, ou seja, encontrando condições
propícias, a multiplicação desses animais é extremamente rápida.
É importante ressaltar ainda que o
carrapato tem diferentes características no mais diferentes estágio de
desenvolvimento ao longo de sua vida. Esse fato leva as pessoas a pensarem que
existem mais de uma espécie de carrapato no animal.
Como a postura dos ovos é realizada
no ambiente e não no animal, e como as formas jovens permanecem, por bastante
tempo, viáveis mesmo sem alimentação, é imprescindível o controle ambiental.
Neste acaso a atenção ao controle do carrapato não deve ser concentrada no
piso, pois como já ressaltamos, os ovos podem estar nos pequenos buraquinhos e
rachaduras nas paredes. A vedação desses possíveis abrigos é um item que vai
auxiliar no controle dos carrapatos.
Os medicamentos utilizados para o
controle do ambiente são potentes e em geral exalam um odor forte, por isso
pode-se fazer o uso de máscaras para realizar a aplicação, é conveniente
retirar animais e crianças do local, e só deixar que voltem ao ambiente após o
produto secar completamente.
O cuidado com o carrapato deve ser
constante, tanto no ambiente quanto no animal. A utilização rotineira de
medicamento tópico, nos animais, contra parasitos externos auxilia o controle
no longo prazo.
Venha bater um papo conosco sobre os
medicamentos para uso tópico e no ambiente que auxiliarão no controle de
carrapatos.
Julliana Melo Ferraz
Veterinária da Agroverde
CRMV-SP
26707
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